domingo, 16 de agosto de 2009

Genealogia e verdade, para Foucault



















Vejam:

O rosto que se desvanece na beira da praia: homem, conhecimento e direito em Michel Foucault
Autor: Felipe Dutra Asensi

http://www.urutagua.uem.br/009/09asensi.pdf

e

Foucault: uma história crítica da verdade

Autor: Cesar Candiotto

http://www.scielo.br/pdf/trans/v29n2/v29n2a06.pdf


Crédito imagens:

Olho: http://anarkaos.files.wordpress.com/2009/07/olho.jpg

Em busca da verdade: http://embuscadaverdade.blogger.com.br/verdade.jpg

Verdade ou mentira: http://www.nomeimproprio.com.br/wp-content/uploads/2009/04/verdade-mentira.jpg

Mentira: http://sempretensaoii.zip.net/images/Mentira.jpg

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Psiquiatria e poder

Todos gostamos de ver coisas bonitas quando o assunto é Educação. O vídeo O Poder Psiquiátrico não fala de coisas bonitas, mas é importante ver. Porque ele nos mostra o que somos capazes de fazer quando nos sentimos autorizados pelo nosso saber. E que o nosso saber pode ser violência.
O vídeo foi elaborado a partir de conferências realizadas na UFMT.
Vale a pena pensar no nosso cotidiano e perguntar se sob a nossa docilidade e sabedoria também não há violência, em especial na Educação. Por que queremos tanto disciplinar, docilizar? Estamos conseguindo isso? O feitiço não terá se virado contra o feiticeiro?

Relação entre o pensamento de Foucault e a Educação

Neste vídeo, os palestrantes expõem sua opinião sobre a conexão que fazem entre o pensamento de Foucault - especilmente quanto à questão do poder/liberdade - e a Educação.

É importante fazer uma distinção entre liberdade/autoritarismo e liberdade/autoridade. Ultimamente isto anda muito confuso, o que para mim é um paradoxo: nós questionamos a autoridade mas convivemos com o autoritarismo (das instituições, das pessoas) e com uma violência absurda, generalizada e naturalizada. Não será a falta de uma a causa da outra? Ou seja, a falta de autoridade, a sua negação (por medo, covardia ou vergonha) não impulsionaria o autoritarismo? Uma criança deveria ter autoridade ao reivindicar o respeito de si. O professor também, ao relacionar-se com a criança. Não seria a autoridade uma resistência ao uso da violência? Não é a autoridade uma genuína forma de assegurar o cuidado de si e com o outro? Não é a autoridade uma prática de liberdade? Vou seguindo a linha de Foucault, tentando ver as coisas de uma forma diferente...

Mas isto é tema para uma outra postagem!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

domingo, 9 de agosto de 2009

Certeau e Foucault: pensadores do nosso tempo


Certeau faz uma inversão em relação as nossas formas usuais de ver o cotidiano e o homem ordinário (o homem comum). Para ele, o cotidiano é o espaço e o tempo do que é vivido. Esse cotidiano tem seu caráter de previsibilidade quanto ao que fazer, mas o como fazer, de acordo com Certeau, é inventividade - é a arte do fraco, que “tira proveito de forças que lhes são estranhas. No lugar do discurso, apresenta a decisão, o ato”. As estratégias – o “discurso”, a arte do forte – vem do alto e de fora, “de um sujeito de querer e poder”, e podem se traduzir em produtos, como normas, leis, discursos, livros, propagandas. Mas Certeau alerta para o fato de que, uma vez produzidos, pode-se dizer que ocorre a sua morte, e que a vida se dá no consumo que o homem ordinário faz desses produtos. Ele faz também uma nova inversão ao ver o homem comum como consumidor ativo, quase que um novo autor dos mesmos produtos. A tradução que o homem comum faz é fruto da inventividade presente no cotidiano – a arte do fraco – e é essa a tática do homem ordinário para conviver com a estratégia que vem de um lugar de poder distante e impessoal.[1]
E o que ambos - Foucault e Certeau - tem em comum?
A ousadia tranquila de ver o mesmo que todos, de uma forma diferente. E, ainda assim, serem de uma obviedade incontestável. Mudaram o rumo, foram na contra-mão. É uma boa idéia!

[1] [1] Resumo apresentado em abril/2009, como exigência da disciplina de Questões Atuais da Educação, ministrada pelo Professor Dr. Carlos Eduardo Ferraço. Grupo: Adriana, Alfredo, Ana Paula, Cynthia, Claudenice e Denise
Imagem: Cotidiano em Santo Antonio, de José Pereira

Sorria, você está sendo controlado